Uma pessoa sob stress produz normalmente mais adrenalina e
cortisol. Para cada molécula de adrenalina formada, quatro moléculas de Radicais
Livres irão ser produzidas e com isto a probabilidade de lesão nas células
aumenta. Além disto a adrenalina e o cortisol induzem a formação de uma enzima
"a Triptofano pirolase" capaz de destruir o Triptofano antes que este atinja a
Glândula Pineal. Com isto, nem a Melatonina é fabricada e nem a Serotonina (o
que pode gerar compulsão a hidrato de carbono, com tendência a aumento de peso e
depressão).
A Melatonina é uma substância anti-radical livre, portanto,
antioxidante. Ela é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (membrana
que protege o cérebro), portanto, capaz de desempenhar funções à nível neuronal.
Essa ação é de fundamental importância na proteção dos neurônios contra as
lesões dos radicais livres. Nosso tecido cerebral é muito mais suscetível à ação
dos radicais livres que qualquer outra parte do nosso organismo e na medida em
que os níveis de Melatonina vão caindo pode haver um concomitante declínio na
função cerebral.
As desordens do sono podem ser também um dos efeitos do
decréscimo da Melatonina. Com o envelhecimento a glândula pineal funcionaria
menos e haveria uma queda na produção da Melatonina. Isso acaba fazendo com que
alguns pacientes idosos reclamem da qualidade do sono ou de insônia, porém, pode
ser que durmam com facilidade quando não deveriam, durante o dia, assistindo
televisão, etc.
Na medida em que envelhecemos nosso Sistema Imunológico vai
perdendo o desempenho vigilante, diminuindo as defesas e permitindo que nosso
organismo fique mais vulnerável às constantes agressões. As pesquisas atuais têm
nos sugerido haver uma importante relação entre alguns hormônios (Estrogênio,
Testosterona, DHEA, Melatonina, Pregnenolona e Hormônio do Crescimento) e o
Sistema Imunológico. Nesse ponto a Melatonina vem se destacando como um agente
de manutenção da harmonia e do funcionamento do Sistema Imunológico.
Ela parece ser capaz de aumentar a mobilidade e atividade das
células de defesa, fortalecer a formação dos anticorpos, facilitar a defesa
contra os vírus, moderar a superprodução de corticóides gerados pelo stress
prolongado ou repetitivo e equilibrar a função tireoideana, a qual atua
diretamente na produção de importantíssimas células de defesa, os linfócitos
T.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário