quarta-feira, 2 de maio de 2012

Doença celíaca ou Intolerância ao Glúten

 

                                         Alimentação é o tratamento


Você vive se queixando de diarreia, já esteve no seu médico várias vezes e ainda não descobriu o que tem? Talvez o problema esteja em algum lugar da sua cozinha - mais especificamente na cesta de pães, no armário das massas ou na lata de biscoitos.
Alimentos feitos de trigo, como os citados acima, e alguns outros grãos contêm uma proteína chamada glúten. E se você sofre de doença celíaca ou intolerância ao glúten e o mal ainda não foi detectado, toda vez que comer algo que tenha a referida proteína entre os ingredientes será vítima de uma reação que danificará o forro do intestino delgado.
Os nutrientes não serão absorvidos apropriadamente, e isso desencadeará reações físicas.
A intolerância ao glúten vem desafiando o conhecimento científico há muito tempo devido à sua apresentação clínica variada, que abrange desde sintomas leves e pouco específicos - como uma criança que não ganha peso - até uma síndrome clássica de má absorção intestinal em pacientes desnutridos. "Como se não bastasse tamanha variedade clínica, há ainda os casos completamente assintomáticos, que causam enorme polêmica", afirma a nutróloga Amanda Epifanio Pereira, de São Paulo.
Quando ingerido, o glúten, ao chegar ao intestino, estimula a produção de anticorpos, principalmente as imunoglobulinas do tipo IgA. Eles atuam sobre as vilosidades do intestino, que se atrofiam e deixam de desempenhar a função de captação dos macro e micronutrientes. "Como resultado, os nutrientes não absorvidos são eliminados com as fezes, e o organismo fica privado de nutrientes básicos, tornando-se desnutrido com o passar do tempo", diz a médica.

A doença celíaca geralmente manifesta-se na infância, nos primeiros três anos de vida, quando há a introdução de cereais na dieta, embora também possa surgir na idade adulta. "Hoje, o que é possível afirmar é que alguns fatores predispõem uma pessoa a tornar-se celíaca. O primeiro deles é a herança genética. A incidência em parentes de primeiro grau é de 30%, e a patologia tem uma incidência duas vezes maior nas mulheres que nos homens", informa Amanda Epifanio.
O glúten pode desencadear uma série de reações e problemas no organismo das pessoas portadoras da doença celíaca, mas os sintomas variam de acordo com o paciente e a quantidade ingerida. O mais comum, entretanto, é a diarreia crônica, que ocorre em cerca de 70% dos casos diagnosticados. "Trata-se de diarreia intermitente, de três a quatro vezes ao dia, com características clássicas de má absorção como fezes em grande volume, aspecto espumoso, odor desagradável, aparência oleosa e tendência à flutuação. É comum a associação com dor abdominal do tipo cólica e distensão secundária à fermentação de lactose", explica a gastroenterologista pediátrica Vera Lúcia Sdepanian, de São Paulo.
Algum grau de perda de peso também é normal, mas a intensidade depende da falta de apetite associada e da má absorção dos alimentos. "É freqüente a anemia por deficiência de ferro e ácido fólico, além de múltiplas deficiências nutricionais, que colaboram para os 70% de incidência de redução da massa mineral óssea nesses pacientes", alerta Vera Lúcia.

Tratamento

O principal tratamento para a doença celíaca é a exclusão do glúten da dieta. "Não é fácil, pois o glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada, possivelmente aveias e em alguns outros grãos. E você não pode apenas reduzir o consumo de glúten, já que a dieta tem de ser 100% sem glúten. O dano no intestino leva tempo para ser curado. É esse dano que leva aos sintomas, e estes continuam, mesmo depois que um alimento com glúten estiver fora do seu sistema", diz a nutróloga Amanda Epifanio.
O impacto na vida social também pode ser grande. A professora de matemática Clarisse Almeida, 59 anos, evitava levar a filha Clara Maria, 28, celíaca desde um ano e meio de idade, à casa de parentes e festinhas. "Na primeira escapada alguém queria dar pão escondido para ela. Na escola era ainda mais complicado", lembra.
Essa "escapada" pode comprometer os cuidados com a dieta. Isso porque um único biscoito pode anular os efeitos de uma alimentação sem glúten por cinco dias, por exemplo. "Pessoas com
diabetes
enfrentam um desafio adicional para se manter sem glúten. Você estará mudando muitas das usuais fontes de carboidratos, e isso afetará sobremaneira o nível de açúcar no sangue", esclarece a nutróloga.
Segundo ela, evitar a ingestão de produtos em embalagens fechadas e fora de casa é uma boa estratégia para combater o mal. "Opte por alimentos de procedência conhecida e procure comer legumes simples, frutas, carne, peixe, ovos e arroz. Esses alimentos são naturalmente sem glúten", prossegue.
E se por alguma razão a ingestão de empacotados é inevitável, a especialista recomenda a leitura dos ingredientes que compõem o produto a ser consumido. "Não tem certeza? Não coma. Há muitos produtos em cuja embalagem vem escrito "Sem Glúten" ou "Gluten Free", conclui Amanda Epifanio.
Fonte: Roberta dos Santos Silva Nutricionista-chefe do programa Cyber Diet

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Dra.Anaflávia de Oliveira Freire